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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pfff.....

É sempre um choque quando a agulha da realidade se aproxima do balão que enchemos com os nossos sonhos e desejos.
E mesmo quando enchemos o balão num ambiente "bicudo" e cientes desse risco, às vezes estamos tão confiantes e concentrados que o ignoramos, e quando por algum motivo nos aprecebemos da realidade apanhamos uns sustos.
Mas tudo o que tem valor tem um risco associado.. às vezes valhe mesmo a pena arriscar...

terça-feira, 5 de maio de 2009

«Geração Caralhete»

Recebi esta mensagem por email, mas acho digna de ser postada "por ai"...

Cá vai:

«Se forem muito sensíveis não leiam! Se forem no mínimo curioso(a)s... então aventurem-se e não se indignem com meia dúzia de impropérios, porque o que interessa é a ideia final….e essa… está muito boa!!!

"A SIC montou uma gigantesca campanha de promoção para a sua nova série/novela/monte de merda, que dá pelo nome de Rebelde Way.

Depois de anos a apanhar bonés, percebeu que a melhor maneira de combater a morangada da TVI era...imitar. É lógico. Era inevitável.
Depois de 20 minutos a ver a nova série (o que me provocou uma crise de cólicas da qual só um dia depois começo a recuperar) sinto-me preparado para uma análise.
Bora lá. A fórmula é a mesma nos dois canais. Aqui fica a receita:

 1 - Pitas boas. Muitas, quanto mais descascadas melhor (as séries de verão são, naturalmente, as melhores, porque eles vão todos juntos para a praia).
 2 - Gajos "estilosos". A coisa divide-se em dois: há aqueles que têm quase 30 anos mas fazem de adolescentes, e depois há os que são mesmo adolescentes. Estes últimos são aqueles que se levam a sério enquanto "actores". O requisito essencial para qualquer gajo que entre nestas séries é ter um penteado ridículo.
3 - O Rebelde Way tem gajas do norte. Fazem de gajas daqui, mas aquele sotaque é fodido de perder. Fica ridículo, mas as gajas são boas.
4 - Nos Morangos, a palavra "pessoal" é dita 53 vezes por minuto, normalmente inserida nas frases "Eh pá, pessoal!", no início de cada conversa, ou então "Bora lá, pessoal", antes do início de qualquer actividade.

Agora vamos à bosta que a SIC acabou de parir, com pompa, circunstância, varejeiras e mau cheiro. Chama-se Rebelde Way. Cool, man! O slogan dos Morangos era "Geração Rebelde", mas a inspiração deve ter vindo de outro lado, de certeza. O que me irrita na poia da SIC é que os gajos são todos betinhos (até os mânfios são todos giros e cool e com uma caracterização ridícula, como se fossem a um baile de máscaras vestidos de agarrados ou arrumadores de carros). Mas depois são bué rebeldes. São bué mauzões, man! A brincar com os seus iPhone, com as suas roupinhas fashion, grandes vidas, mas muita mauzões.
Se há algo que esta geração de morangada não pode ser, não tem direito a ser, é ser rebelde. Rebelde porquê, contra quê? Nunca houve em Portugal geração mais privilegiada do que a actual, à qual esses putos pertencem. Nunca qualquer puto teve tanta liberdade e tanta guita no bolso como esta malta. Nunca as pitas foram tão boas e tão disponíveis para foder com a turma inteira como agora. Nunca houve tamanha liberdade de mandar os pais à merda e exigir uma melhor mesada porque é altura dos saldos. Rebelde porquê? Em nome de quê?

 É claro que isto são pormenores com os quais as novelas não se deparam, nem têm de o fazer. O objectivo é simples: para uma geração tão privilegiada como aquela que é retratada, há que criar uma rebeldia fictícia, porque não é cool ser dondoca aos 16 anos. Mas é o que todos eles são.

Há uns tempos vi, no Largo do Carmo, um bando de uns 15 putos e pitas, vestidos à "dread" com roupinha acabada de comprar na "Pepe Jeans".
 Um dos putos que ia à frente, não devia ter mais de 16 anos, vem a falar à idiota como se fosse dono da rua, saca duma lata de tinta e escrevinha qualquer coisa de merda na parede. Todos se riram, todos adoraram, e ele foi, durante cinco minutos, o maior do bairro. Não fiz nada, mas devia ter-lhe partido a boca toda.

Todas as últimas gerações antes desta (incluindo a minha, a Geração Rasca, que se transformou na Geração Crise - bem nos foderam com esta merda) tiveram de furar, de lutar, de fazer algo. Havia uma alienação mais ou menos real, que depois se podia traduzir nalguma forma de rebeldia. Não era o 25 de Abril como os nossos pais. A nossa revolução é a dos recibos verdes e da consolidação orçamental. Mas esta morangada sente-se, devido à merda que a televisão lhes serve e aos paizinhos idiotas que (não) a educaram, que é dona do mundo. Quando já és dono do mundo, vais revoltar-te contra quem? E por que raio haverias de o fazer?!

E assim vamos nós. Com novelas de putos "rebeldes", feitas por "actores" cujo momento de glória é entrar numa boys band ou aparecer de cú ao léu na capa da FHM, ensinando a todos os outros putos que temos que ter cuidado com as drogas (mas todos os agarrados são limpinhos, assépticos, com os mesmos penteados ridículos), que a gravidez adolescente é má (mas todas as pitas querem foder à grande, porque são donas da sua própria vida e os pais não sabem nada, etc) e que, sobretudo, este mundo lhes deve alguma coisa. Os tomates. A mim e aos meus, o mundo deve alguma coisa. Aos que foram atrás da merda do canudo para trabalhar num call center, aos que se matam a trabalhar e são forçados a ser adultos antes do tempo. Não a esta cambada de mentecaptos.

E depois estas séries vão retratando "problemas sociais da juventude", afagando a consciência de quem "escreve" aquela merda, enquanto ao mesmo tempo incentivam esta visão egocêntrica, egoísta e vácua desta geração acabadinha de sair do forno.
 Talvez eu esteja a ficar velho e a soar como o meu pai. Lamento se não é cool. Mas esta merda enoja-me.

Vão ser rebeldes pó caralhete."
  Anónimo (senão ainda vou dentro)... »

quinta-feira, 20 de março de 2008

Os malefícios do Pão


Um recente estudo provou que o pão é muito prejudicial para a sua saúde!
Estes estudos vêm sempre acompanhados por estatísticas; senão vejamos:



- 98% dos criminosos comem pão
- 50% das crianças que crescem a comer pão, apresentam baixo desempenho escolar.
- Mais de 90% dos crimes violentos são cometidos no intervalo de 24 horas após o criminoso ingerir pão.
- Sociedades primitivas, onde o pão não fazia parte da dieta, apresentavam baixos índices de cancro do pulmão, tendinite e stress.
- O pão é altamente viciante: indivíduos privados de pão, que ingerem apenas água, em poucos dias começam a implorar por um pedaço de pão.
- Os presos que viviam a "pão e água" acabavam por ficar com a saúde debilitada, acabando por morrer. Como é sabido que a água não faz mal, então o que faz mal só pode ser o pão.
- Recém nascidos engasgam-se ao comer pão.

Medidas que devem ser tomadas imediatamente para prevenir os malefícios do pão:
- Proibir a venda de pão a menores de idade.
- Anúncios relativos ao pão não devem ser permitidos a menos de 100 metros das escolas.
- Imagens de humanos ou animais não devem ser usadas em propaganda de pão.

A INDÚSTRIA PANIFICADORA É PODEROSA E NÃO VAI CEDER TÃO FACILMENTE. PRECISAMOS DE AGIR RÁPIDA E EFICAZMENTE !

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Black or White?

Há coisas que me fazem mesmo comichão na tripa!
Uma delas é quando alguém "argumenta" - se é que se pode chamar a isto de argumento:
- "Ah e tal... as coisas não são preto ou branco, existem muitos tons de cinzento pelo meio".
Isto meus amigos, é a desculpa mais cobarde para não se tomarem decisões difíceis.

Tudo bem, a vida até pode ter milhões de tons de cinzento ou 16 milhões de cores se preferirem. Mas se nos derem a escolher entre preto ou branco, é entre o preto e o branco que temos que escolher!

É que por vezes é mesmo preciso arredondar para '0' ou para '1' independentemente do número de casas decimais que o resultado possa ter. Não importa se arredondamos para cima ou para baixo. Até podemos optar por arredondar 0.99999999999 para 0! É uma escolha pouco lógica, mas é uma escolha! E é para isso que as decisões servem, para fazer escolhas. Logo não vale a pena invalidar à partida a decisão com o próprio problema que esta pretende resolver.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Pensamento do dia...



A Idade da Pedra não acabou por falta de pedra

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

It ain't about how hard you hit...

"The world ain't all sunshine and rainbows. It's a very mean and nasty place... and I don´t care how tough you are, it will beat you to your knees and keep you there permanently, if you let it. You, me or nobody, is gonna hit as hard as life. But ain't about how hard you hit... It's about how hard you can get hit, and keep moving forward... how much you can take, and keep moving forward. That´s how winning is done. Now, if you know what you worth, go out and get what you worth. But you gotta be willing to take the hits. And not pointing fingers saying: You ain´t what you wanna be because of him or her or anybody. Cowards do that and that ain´t you! You´re better than that!" (Rocky Balboa)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Blackout

Costuma-se dizer que a vida é como os interruptores; umas vezes para cima outras vezes para baixo. Mas acho que a coisa vai mesmo um pouco mais além. Acho que as situações da vida são abastecidas por um quadro de disjuntores que vamos ligando e instalando à medida das necessidades.

Começamos logo por ter um “geral”, cuja capacidade vamos aumentando à medida que a vida nos consome mais energia, mas o resto da instalação não é tão linear como parece.

Existem inúmeros cirtuitos que nos ligam a pessoas ou situações, e pelos quais recebemos e fornecemos energias diversas. Energias sociais, energias emocionais, e talvez mais algumas que ainda não dei conta. E, estas duas, embora distintas, por força das vicicitudes da vida, acabaram por ficar juntas no meu quadro num mesmo disjuntor para cada pessoa/situação. As vezes mesmo um por grupo.

Ora se na maior parte dos casos tem sido mais que suficiente (uma vez ou outra lá pode haver uma sobrecargazita, mas volta-se a ligar e pronto, assunto resolvido) noutros casos a coisa aparenta estar claramente subdimensionada.

O problema surge quando alguns cirtuitos geram enormes correntes de ambos os tipos de energia. Pois é! Substimamos a coisa e achamos -“Ah e tal, basta um porque raramente há os dois tipos ao mesmo tempo!” mas depois la aparece um "circuito" mais manhoso, geram-se enormes correntes nos dois casos e a coisa começa a disparar vezes de mais, chegando ao ponto em que por falta de paciência ou irritação deixamos a coisa desligada.

Isto ainda se agrava ao existir um só disjuntor para os dois tipos de energia, porque uma sobrecarga num deles vai levar a um corte total no abastecimento, deixando algum “utente” sem energia. Se calhar, numa altura em que esta lhe fazia mais falta. prestando nós assim um mau serviço. E, porque esta instalação não é fechada, e os nossos quadros estão todos ligados, consumindo e fornecendo energia uns aos outros por vezes os prejuizos são enormes e imprevisiveis.

Por isso se calhar vou rever o projecto, e, pelo menos nos cirtuitos mais criticos, já estou mesmo a instalar disjuntores duplos. Assim pelo menos, mesmo que seja preciso cortar um, o outro ainda fica a funcionar, evitanto desta forma o "Apagão"